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FUNDAÇÃO HOSPITAL AUGUSTO OLIVEIRA CAMARGO

Por volta de 1920 um casal de paulistanos, donos de algumas propriedades também no interior de São Paulo, entre elas, uma fazenda de cultivo de café em Indaiatuba, ao constatar a impossibilidade de terem filhos legítimos decidiram que seus bens deveriam ser transformados em obras sociais que fossem desfrutadas por toda uma comunidade carente. É assim que começa a história do "filho" de Augusto e Leonor de Oliveira Camargo: a Instituição Beneficente Augusto de Oliveira Camargo, atual Fundação Leonor de Barros Camargo, mantenedora do Hospital Augusto de Oliveira Camargo (HAOC), hoje com mais de 80 anos de serviços prestados à população local. Segundo o atual provedor da Fundação Leonor de Barros Camargo, o Sr. Roberto Lara, naquela época, seus tios Augusto e Leonor, se sensibilizaram com a precária assistência à saúde a que se submetiam os trabalhadores das fazendas existentes em Indaiatuba. Com o auxílio e experiência dos profissionais que atuavam no primeiro hospital da capital paulista, a Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, elaboraram a planta do HAOC e as obras foram iniciadas na década de 20, comandada pelo irmão de Leonor, Francisco de Paula Leite. "Constantemente o Francisco viaja para a Europa, Estados Unidos, visitando hospitais famosos. Muitos detalhes, peças e objetos que continuam preservados pela Fundação são frutos dessas viagens", lembra Roberto que cresceu ajudando seu avô, Pedro de Paula Leite, a levar, a cavalo, leite da fazenda para os internados no hospital. Em 1933, nasce então o primeiro hospital de Indaiatuba: o HAOC. Que abriu suas portas com a certeza de que significaria a mudança da qualidade de vida das pessoas que residiam em Indaiatuba, pois prestaria um serviço médico gratuito aos carentes e os custos com a entidade seriam geridos através da Vila Itororó. Vila Itororó era um lugarejo na grande São Paulo, composto por 47 residências, todas de propriedade do casal Augusto e Leonor. Alugadas, a renda dessas locações foi durante muitos anos os recursos disponíveis para a manutenção e folha de pagamento do HAOC. "Como a instituição não tinha recursos próprios porque oferecia atendimento gratuito, essa foi a forma encontrada para arcar com os gastos do Hospital e o HAOC sobreviveu dessa forma durante muitos anos. Mais tarde a Vila Itororó foi tombada pelo patrimônio público, passando a não gerar qualquer recurso que pudesse ser empregado no hospital", lamenta Roberto. Mas, dificuldade financeira não seria motivo suficiente para que a Fundação interrompesse seu propósito de ajudar a quem precisa, conforme lembra o provedor, dizendo "essa é a nossa filosofia", situação que não deve mudar tão cedo. "O Estatuto da Fundação não permite que o Hospital seja gerido por pessoas estranhas, ou seja, sempre pessoas da família estarão cuidando disso, preservando parte da história de nossa família", conta emocionado. Na hipótese de futuramente não haver interesse de algum membro da família em administrar o Hospital, o estatuto prevê que a entidade seja entregue à Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.

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